Livros

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Os Tupi-Guarani, em época pré-histórica, adotaram, para ocupação do território brasileiro, uma estratégia alicerçada basicamente em três elementos: a aldeia, o acampamento e o Peabiru.
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OS CAMINHOS DA COLONIZAÇÃO
A expansão ultramarina europeia tem sido considerada como um dos fatos mais importantes da historia universal. Foi sem dúvida, e isso é consenso, o nascedouro do capitalismo moderno, alavancado pela revolução econômica decorrente da abertura do comércio seguido pelo respectivo alargamento do mercado.

Prefácio
“Nem só de ossos, armas e ferramentas, vive o arqueólogo. Nem só de paus e pedras se constrói a arqueologia. É o que demonstra, com a habitual competência, Maria Beltrão e seus colaboradores, neste pesquisão e erudito catálogo de moedas encontradas em sítio perdido da terra fluminense.”
Apresentação
“As escavações do sítio arqueológico Fazenda Macacu resultaram em diversos acahdos, mas um, em especial, é representado pela presença de 57 moedas, em prata, cobre e bronze.
Essas moedas, cunhadas em diferentes países, têm datações que abrangem períodos de circulação de meados do século XVI ao início do século XX, sendo que a maioria absoluta (mais de 80,7%) data do séc. XVIII e, principalmente, do séc. XX. Essas peças metálicas foram encontradas durante as sondagens realizadas desde as proximidades das ruínas do Convento de São Boaventura até a Torre Sineira da Igreja Matriz de Santo Antônio de Sá.”

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UM POUCO DE PRÉ-HISTÓRIA
Mergulhando nesse mar chamado tempo, somos transportados ao momento em que viviam no Brasil, como em outros lugares, os homens pré-históricos. Vemos como tais povos ágrafos se organizavam em grupos sociais que dependiam das condições ecológicas e geográficas. Tais condições ditavam as formas e o alcance possível à exploração que empreendiam do território, seu tipo de alimentação e habitação, além de fornecer a matéria-prima para a fabricação dos primeiros instrumentos que criariam para enfrentar com êxito, a luta pela sobrevivência.
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Acerto de Contas
Acerto com a vida como quem acerta as contas
Mas não dou conta do inesperado encanto,
Nem do encanto da emoção sentida.
Acerto com a vida como acerto a conta.
Aceito a vida, este faz de conta.

BELTRÃO, MARIA. 2005 Discursos Maria Beltrão e Carlos Najar. Navona Editora Ltda, p. 1-31, Rio de Janeiro.

BELTRÃO, MARIA. 2005 Discurso de Posse na Academia Brasileira de Ciências Morais e Políticas. ARMAZÉM DIGITAL, p. 1-12, Rio de Janeiro.

BELTRÃO, M. C. M. C. “Ensaio de Arqueogeologia: Uma Abordagem Transdisciplinar”. Zit Gráfica e Editora Ltda, Rio de Janeiro, Brasil, 2000, 184p. ISBN 85-901407-1-7.
Sinopse: Uma leitura das disciplinas de arqueologia e geologia e suas conexões.

BELTRÃO, Maria da Conceição de M. C. et. al. Introdução e organização do livro “Arqueologia do Estado do Rio de Janeiro”. Niterói: Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, 1995, 128 p.
Sinopse Coletânea de trabalhos sobre a pré-história do Estado do Rio de Janeiro.

BELTRÃO, Maria da Conceição de M. C. et. al. “Cerâmicas Antigas da Quinta da Boa Vista”. Catálogo de Exposição. Rio de Janeiro: Museu Nacional de Belas Artes, 1955, 181 p.
Sinopse: Mostra de peças de cerâmica de acervos arqueológicos africanos e europeus trazidos ao Brasil pelo imperador Dom Pedro II e sua mulher, imperatriz Teresa Cristina.

BELTRÃO, M. & LOCKS, M.“O Homem Pré-Histórico e o Céu”. Publicação Particular, Registro No 87.646 Fundação Biblioteca Nacional, Série Pré-História/Arqueologia: Conhecer para Preservar, Infantil, 10p., Rio de Janeiro.
Sinopse: Primeiro livro infantil de Maria Beltrão, conta a relação do homem pré-histórico com o universo e a realidade em seu entorno.

BELTRÃO, Maria. “Arte Rupestre: as pinturas rupestres da Chapada Diamantina e o mundo mágico-religioso do homem pré-histórico brasileiro”. Patrocínio da Org. Odebrecht e apoio de Sherwin Williams S/A, São Paulo Alpargatas Ltda. e Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB. Fontes Financiadoras: CNPq e FINEP.
Sinopse: A publicação retrata o universo mágico-religioso do homem pré-histórico brasileiro por meio das pinturas encontradas nas cavernas.

BELTRÃO, Maria. “Arte Rupestre: as pinturas rupestres da Chapada Diamantina e o mundo mágico-religioso do homem pré-histórico brasileiro”. Patrocínio da Org. Odebrecht e apoio de Sherwin Williams S/A, São Paulo Alpargatas Ltda. e Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB. Fontes Financiadoras: CNPq e FINEP.
Sinopse: A publicação retrata o universo mágico-religioso do homem pré-histórico brasileiro por meio das pinturas encontradas nas cavernas.

BELTRÃO, Maria da Conceição de M.C.; DANON, Jacques Abulafia & DORIA, Francisco Antonio de Moraes A. “Datação absoluta mais antiga para a presença humana na América”. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1988, 49 pp., 2 map., 4 figs. e 9 fotos. [Parcialmente financiado pelo CEPG-UFRJ, FUJB-UFRJ, CNPq e FINEP.
Sinopse: A publicação defende a tese de que a ocupação das Américas 
pode ter começado muito antes do que é aceito pelas correntes mais tradicionalistas da arqueologia. No sítio de Itaboraí, há vestígios anteriores aos da do Novo México, nos Estados Unidos.

1. Introdução – p. 3
“O presente trabalho vem a ser uma atualização dos Documentos sobre a Pré-História dos Estados do Rio de Janeiro e Guanabara, obra concluída e remetida em 1963 à Dra Annette Laming –Emperaire para a Pré-História do Brasil Meridional (o Estado do Rio de Janeiro).
(...)
Discorrer sobre a pré-história do Estado do Rio de Janeiro não é tarefa fácil pois corremos o risco de omitir nomes e fatos. Parte de nossas dificuldades decorre ainda do fato de não dispormos, para o Brasil ou para a América do Sul, de um quadro integrado e global de sua evolução histórico-cultural, quer no sentido cronológico, quer no sentido espacial.”
2. Histórico das pesquisas – p. 7
“Em meados do século XBI, o território hoje compreendido pelo Estado do Rio de Janeiro constituía-se como parte do habitat de numerosos grupos indígenas, principalmente os de filiação linguística Tupí-Guarani, historicamente conhecidos como Tupinambá.”

P. 41
O Projeto Central teve início em dezembro de 1982 e seu nome é uma homenagem ao Município de Central. A Região Arqueológica de Central, definida pelo Projeto, abrange 100.000km2. Engloba a Planície Calcária, as Serras Quartzíticas da Chapada Diamantina e a região oeste do Estado da Bahia. Entre as várias descobertas registradas na região, que datam desde o pleistoceno até o século passado, duas sobressaem por seu caráter absolutamente revolucionário: o sítio arqueológico mais antigo das Américas (Toca da Esperança) e as pinturas rupestres. Essas revelam não apenas a antiguidade e a complexidade do conhecimento do Homem Pré-Histórico brasileiro, mas também que tal conhecimento está intimamente relacionado ao seu mundo mágico-religioso (cosmológico).”

Breve contexto histórico – p. 25
“Para contextualizarmos a ocupação da área em que florescia a vila de Santo Antônio de Sá e onde a ordem franciscana construiria o belo Convento de São Boaventura, é preciso voltar aos primórdios da presença do homem branco nas terras que, a leste do meridiano de Tordesilhas, permaneceriam uma prerrogativa da Coroa portuguesa.”
Área investigada – p. 36
“O Sítio Arqueológico Fazenda Macacu possui reconhecido valor simbólico e patrimonial, do que se depreende, portanto, a necessidade e o ineditismo dos estudos realizados.
Situado no distrito de Porto das Caixas, município de Itaboraí, Estado do Rio de Janeiro, na antiga fazenda de mesmo nome, a aproximadamente 3 km da porteira de entrada principal, no desnível das antigas ruínas do Convento de São Boaventura, abrange uma área retangular entre os limites da estrada e do morro ao norte das ruínas, onde também estão localizados os vestígios do cemitério da fazenda Macacu. Nas prospecções realizadas, sua delimitação foi aferida em 557.600 m2, incluindo o cemitério (croqui r), com 50.mil m2.”

BELTRÃO, Maria da Conceição de Moraes Coutinho. “Lê peuplement l’Amérique du Sud. Essai d’archéogéologie. Une approche interdisciplinaire“. Paris: Riveneuve éditions. 2008, 221p. ISBN: 978-2-914214-21-6.
Sinopse: Ensaio arqueológico sobre o povoamento da América do Sul.

BELTRÃO, Maria. “Rock paintings of the Chapada Diamantina and the magical-religious universe of prehistoric man in Brazil”. Patrocínio da Org. Odebrecht e apoio de Sherwin Williams S.A., São Paulo Alpargatas Ltda. e Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB. Fontes Financiadoras: CNPq e FINEP.
Sinopse: Edição em inglês da publicação que retrata o universo mágico-religioso do homem pré-histórico brasileiro por meio das pinturas encontradas nas cavernas.

KITCHEN, Kenneth A. & BELTRÃO, Maria da Conceição. “Catalogue of the Egytian Collection in the National Museum, Rio de Janeiro”. 2 v. Warminster, England: Aris & Phillips, 1990.
Sinopse: É surpreendente que o Rio de Janeiro tenha uma coleção tão extensa de peças da antiguidade egípcia. O catálogo, em português e inglês, dá uma descrição completa dos objetos pertencentes ao acervo do Museu Nacional.

BELTRÃO, MARIA. 2005 Discursos Maria Beltrão e Carlos Najar. Navona Editora Ltda, p. 1-31, Rio de Janeiro.